
Na realização de seus planos, Deus sempre escolhe e envia pessoas em missão.
Na 1ª leitura (Is 66,10-14c), um profeta é enviado para proclamar o amor de Mãe que Deus tem pelo seu povo: “Como Mãe que consola o filho, virei em pessoa para vos consolar”.
Na 2ª leitura (Gl 6,14-16), Paulo sente-se enviado como testemunha da “Cruz”: “Eu me glorio apenas na cruz de Cristo”.
No Evangelho (Lc 10,1-12.17-20), Jesus envia os 72 discípulos. É uma catequese sobre a missão da Igreja. O texto tem duas partes: O envio para a missão e a volta da missão. Os destinatários são todos os povos e raças; o número 72 é simbólico, pois eram todos os povos conhecidos até então. A tarefa dos discípulos não é pregar a si mesmos, mas preparar o caminho de Jesus e dar testemunho dele. Dois a dois lembra que o anúncio do Evangelho é uma tarefa comunitária. As qualidades necessárias em seus missionários são: a oração, o desprendimento a simplicidade e a confiança no Pai. A mensagem deverá ser o anúncio do Reino e da paz. O missionário deve mostrar nos gestos, o que anuncia em palavras. Os que não aceitarem a sua mensagem tornam-se responsáveis pela sua recusa.
A volta da missão: Os discípulos voltam alegres contando as realizações. Jesus escuta com interesse, mas adverte que não devem se envaidecer com o sucesso: “Alegrem-se antes porque seus nomes estão escritos nos céus”. Jesus não está preocupado com a pastoral de resultados. E conclui com uma oração: “Pai, eu te louvo, porque ocultaste estas coisas aos sábios e as revelastes aos pequeninos… sim, Pai, porque assim foi do teu agrado”.
Você se sente parte hoje desses 72 discípulos enviados?
Bom domingo!
Deus te abençoe.