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As palavras e as obras

Com frequência somos levados a julgar e até condenar as pessoas, levados apenas pelas aparências externas. O que nos diz a Palavra de Deus?

A 1ª leitura (Eclo 27,5-8) aponta um critério para avaliar uma pessoa: a palavra que sai de sua boca. E a leitura conclui: “Não louves a ninguém, antes de ele falar, pois é na fala que o homem se revela”.

A 2ª leitura (1Cor 15, 54-58) é um hino à vitória definitiva da vida sobre a morte, que Cristo conquistou.

No Evangelho (Lc 6,39-45), temos uma série de conselhos aos discípulos, em que Jesus reforça esse critério da palavra, afirmando: “A boca fala daquilo que o coração está cheio…”. E acrescenta outro critério: as obras, que também brotam do coração e pelos frutos se conhece a árvore: “Não há árvore boa que dê frutos maus, nem árvore má que dê bons frutos. Cada árvore se conhece pelo seu fruto”. Isso se aplica a todos os membros da comunidade cristã, mas especialmente aos que tem o dever de guiar e corrigir. Assim, como guias da comunidade, devemos nos deixar iluminar pelo Cristo que é a luz do mundo, nos tornando também luz para todos, pois “pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no mesmo buraco?”. O Evangelho nos fala ainda de duas categorias de pessoas: Os “convencidos” que se acham donos da verdade, dizendo até aquilo que Cristo nunca falou. E os “hipócritas” que fazem o que o próprio Cristo nunca quis fazer: julgar, condenar… Dizem e não fazem. “Por que vês o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave no teu olho?”.

Encaixamos em algum grupo? Nossas palavras estão em sintonia com nossas boas obras e vice-versa?

Bom domingo!
Deus te abençoe.

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