Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Encontro de Formação Diocesana reuniu cerca de 210 participantes neste final de semana

Neste final de semana, dias 2 e 3 de agosto, aconteceu na Casa de Líderes, em Guarapuava, a Formação Missionária Diocesana, voltada à organização e implantação das Comunidades Missionárias nas paróquias. Participaram do encontro cerca de 210 lideranças, vindas das 48 paróquias da diocese. A formação teve início no sábado ao meio-dia, com o almoço, e seguiu com diversas atividades que favoreceram o aprofundamento da missão e da sinodalidade na vida da Igreja.

No período da tarde, Dom Amilton Manoel da Silva, bispo diocesano, conduziu uma reflexão sobre o tema “Sinodalidade e Agentes de Pastoral”, seguida de momentos de partilha em grupos. Depois os participantes reuniram-se em plenária para socializar as reflexões. Ao final da tarde, foi rezado o Terço Mariano. Após o jantar, Gabriel Belisario, secretário da Ação Evangelizadora na diocese, conduziu uma reflexão sobre o anúncio do querigma e o testemunho de vida.

No domingo, a programação começou cedo, com a celebração da Santa Missa presidida por Dom Amilton às 7h. Após o café da manhã, o padre Erico Gabriel Gurkowski, coordenador da Ação Evangelizadora, conduziu a formação sobre “Missão e Comunidades Missionárias”.

O segundo momento da manhã foi novamente conduzido por Dom Amilton, que apresentou as dez motivações para a implantação das comunidades missionárias, além dos passos para sua formação, que têm início com a sensibilização. “Todos precisam ser conscientizados da importância das pequenas comunidades na paróquia”, afirmou Dom Amilton.

O bispo também explicou a organização da setorização das comunidades, tanto no meio urbano quanto na área rural. Em ambos os contextos, o objetivo é estruturar a paróquia como uma rede de pequenas comunidades formadas por quatro a sete famílias, que se reúnam quinzenalmente para encontros e celebrações da Palavra. Segundo o bispo, as comunidades missionárias devem estar alicerçadas em três pilares: espiritualidade, formação e missão.

Experiências das paróquias

O encontro despertou entusiasmo entre os participantes, motivando a implantação das comunidades missionárias em suas paróquias. Algumas já estão adiantadas nesse processo. Ângela Maria Kubiak Secundo, da Paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, de Virmond, relatou: “A paróquia está toda setorizada. Temos 17 setores, com 104 grupos funcionando. Cada grupo tem um agente, um líder. Estamos trabalhando aos poucos, conscientizando as pessoas da necessidade de se viver em comunidade, para chegar a todos, acolher a todos e ser uma Igreja em saída.”

Ângela contou ainda que ficou surpresa com a boa aceitação da proposta por parte da comunidade:“Há pessoas se colocando à disposição para se tornarem líderes.”

Paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, de Virmond (Angela à direita)

Em Guarapuava, a Paróquia Divino Espírito Santo também está com o processo de implantação das comunidades missionárias “a todo vapor”, segundo Rosângela Cardoso, coordenadora do COMIPA (Coordenação Missionária Diocesana). Ela informou que a paróquia possui 48 setores e já conta com 80 pequenas comunidades implantadas.

Sirlei Ambrósio, coordenadora dos setores explicou que a setorização foi feita em 2012 com o objetivo inicial de organizar a dinâmica do dízimo: “Naquela ocasião, dividimos todo o território da paróquia por setores. Isso tem nos ajudado muito agora na formação das pequenas comunidades missionárias. Em julho já tivemos alguns encontros e celebrações. Em agosto, mais comunidades devem iniciar seus encontros.”

O casal Mailson e Jaqueline Schran é responsável pela coordenação das comunidades missionárias na mesma paróquia. “Nosso objetivo é que cada quadra tenha a sua comunidade missionária. Alguns grupos já começaram, mas ainda precisamos expandir os pequenos grupos por todo o território. Estamos aqui para ajudar os coordenadores de setor nessa missão”, afirmou Mailson. Jaqueline completou:“No começo, parecia que seria difícil, mas agora já está acontecendo. Os pequenos grupos, com três ou quatro famílias, estão se reunindo. Na primeira quinzena de julho já tivemos encontros. Alguns grupos até mandaram fotos. Está sendo bem participativo, e as pessoas estão acolhendo muito bem.”

Mailson, Jaqueline, Sirlei e Rosâgela

Outro exemplo inspirador vem da Paróquia Senhor Bom Jesus, de Cândido de Abreu, no norte da diocese. Lá, a setorização já existe e as celebrações nos setores ocorrem mensalmente. A implantação das comunidades missionárias é o próximo passo, juntamente com a expansão para a área rural.

Francieli Madonho e Rodrigo Budny, que coordenam a missão na paróquia, relataram: “Na cidade, temos 22 setores. Todo mês acontecem as celebrações, que, nesse dia, reúnem cerca de mil pessoas no total. Elas são realizadas simultaneamente nas casas, comércios, onde as pessoas desejarem. A comunidade está empolgada e nos acolhe muito bem. Esse projeto é muito importante”, afirmou Francieli.

Rodrigo destacou ainda: “Existiam muitos dons escondidos nas comunidades. Agora estão surgindo cantores, leitores… Estamos resgatando muitas pessoas para o caminho da fé. A expectativa para o futuro é a criação efetiva das pequenas comunidades missionárias.”

Francieli Madonho e Rodrigo Budny

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress