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Pastoral da Criança atende cerca de 1.600 crianças na diocese de Guarapuava

Nos dias 3 e 4 de dezembro a Pastoral da Criança da diocese de Guarapuava realizou na Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe (Casa de Líderes) o seu encontro diocesano.

Participaram 44 pessoas vindas das 25 paróquias onde a pastoral está ativa. De acordo com Vera Neves Dangui, coordenadora diocesana, cerca de 1.600 crianças são atendidas na diocese. Aproximadamente 260 líderes realizam visitas domiciliares regulares às famílias, criando um vínculo de confiança e proximidade.

O trabalho da Pastoral da Criança é direcionado às mães, gestantes, recém-nascidos e crianças pequenas que vivem em condições de vulnerabilidade social. Durante as visitas acontece o acompanhamento das crianças e há momentos de escuta e acolhimento às mães. A cada três meses acontece a celebração da vida onde é verificado o peso e medida, acompanhamento nutricional, e também são dadas orientações sobre saúde e nutrição.

Entre as atividades realizadas, destacam-se o acompanhamento pré-natal de gestantes, a orientação sobre aleitamento materno, vacinação, a realização de oficinas de alimentação saudável, a promoção do desenvolvimento infantil e a disseminação de informações sobre higiene e prevenção de doenças. Por meio dessas ações simples e eficazes, as líderes ajudam a reduzir a mortalidade infantil e a melhorar a qualidade de vida nas comunidades mais necessitadas.

No encontro diocesano, entre diversas atividades, houve um momento de avaliação da caminhada de 2024. “A gente fez a avaliação sobre as luzes, as sombras e as expectativas. Como luzes percebemos que há um bom número de líderes nas paróquias, atendendo as comunidades, as crianças A expectativa é que a gente tenha ainda mais líderes, para isso estamos cativando mais pessoas para virem atuar na pastoral”, disse a coordenadora.

Para 2025, Vera disse que há várias prioridades. “Iremos em busca de novas lideranças para criar ou reativar a pastoral nas comunidades onde ela não está funcionando, vamos animar as líderes para fazerem as capacitações, pois elas precisam estar preparadas para realizarem um bom trabalho, e queremos no próximo ano também realizar o mutirão à gestante”. Segundo Vera, muitas vezes as gestantes buscam uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um posto de saúde e acham que é o suficiente. “A pastoral pretende levar um atendimento diferenciado, atendendo, acolhendo a gestante levando as informações mês a mês. Vamos procurar saber o que está acontecendo com ela, orientá-la a fazer seu pré-natal e demais exames necessários”, complementou.

A atuação da Pastoral da Criança vai além da assistência material. Trata-se de um trabalho evangelizador e humanizador que transforma vidas. Ao fortalecer as famílias, ela contribui para a formação de crianças mais saudáveis e felizes, ajudando a construir comunidades mais justas e solidárias.

Fundada em 1983 pela médica Zilda Arns, com inspiração no Evangelho e apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a pastoral tem como missão promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção até os seis anos de idade, além de apoiar as gestantes e suas famílias.

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