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Assunção de Maria

O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi definido pelo Papa Pio XII em 1950, mas a festa da Assunção é bem mais antiga. Inicialmente, era a festa da “Dormição” de Maria (não se falava de morte) e da transferência de seu corpo para o paraíso. Na Turquia, antiga Éfeso, se venera a casa onde morou Maria. Ali ela teria morrido e foi levada ao céu em corpo e alma. As leituras bíblicas relacionam-se com a festa:

Na 1ª leitura (Ap 11,19; 12,1-10), Maria é a imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mundo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal. Essa “Mulher” representa a Comunidade de Israel, mas se aplica também a Maria, de quem nasceu o Messias.

Na 2ª leitura (1Cor 15,20-27), Maria é a nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da sua Mãe, uma nova Eva, sinal de esperança para toda a humanidade. O texto é uma longa demonstração da ressurreição. A Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição.

No Evangelho (Lc 1,39-56), Maria é a Mãe dos povos. Cheia do Espírito Santo, ela proclama: “doravante todas as gerações me chamarão de bem-aventurada!”. O cântico de Maria descreve, desde o começo, o Plano de Deus que prosseguiu em Maria e que se cumpre agora na Igreja, em todos nós. Maria Assunta é figura e primícias da Igreja que um dia será glorificada; é consolo e esperança do povo ainda peregrino na terra. Maria é um modelo, porque aderiu totalmente à vontade de Deus, acolheu a sua palavra e a colocou em prática; foi a primeira e mais perfeita discípula de Cristo.

Hoje é o dia da Vida Religiosa Consagrada. Como Maria, os religiosos também fazem uma consagração especial: a Deus e aos irmãos e devem ser um sinal do amor divino no meio do povo.

Bom domingo!
Deus te abençoe.

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