A Liturgia continua a imagem da Vinha.
Na 1ª leitura, (Is 5,1-7), com o Cântico da Vinha, é narrada a história do amor de Deus e a infidelidade do seu Povo. Deus, o agricultor, cuidou da sua Vinha. Mas na hora da colheita só encontrou uvas azedas. Os frutos, que o Senhor esperava, eram “o direito e a justiça”, ao invés, viu “sangue derramado” e “gritos de horror”: infidelidade, injustiça, corrupção, violência. Essa realidade ainda vemos hoje.
Na 2ª leitura (Fl 4,6-9), Paulo fala dos frutos que Deus espera da sua Vinha: a verdade, a justiça, a honradez, a amabilidade, a tolerância e a integridade.
No Evangelho (Mt 21,33-43), Jesus retoma e desenvolve o poema da Vinha. Um Senhor planta uma Vinha com todo o cuidado e a confia a uns vinhateiros, conhecedores da profissão. Chegado o tempo da vindima, manda mensageiros para buscar a colheita. E vem a surpresa! Não entregam os frutos e maltratam os enviados. Não respeitam nem o próprio filho do dono. Chegam a matá-lo. A Vinha não será destruída, mas os trabalhadores serão substituídos. A parábola é uma releitura da história da Salvação. Israel não acolheu os profetas e até o Filho de Deus foi morto por esse povo, mas o Senhor cuida com carinho da comunidade e espera frutos de amor, justiça e solidariedade. Quem são esses “outros”, aos quais é entregue a Vinha? Somos todos nós, membros do novo Povo de Deus, a Igreja, que tem a missão de produzir frutos para não frustrar as esperanças do Senhor na hora da colheita.
Será que Deus está satisfeito com os frutos que estamos produzindo?
Bom domingo!
Deus te abençoe.