Nesta terça-feira, 11 de novembro, em meio aos escombros e à dor provocada pelo tornado que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, um gesto simples reacendeu a esperança: a Comunidade das Irmãs de São José de Cúneo recebeu a Imagem Peregrina de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná.
A visita faz parte do percurso que a imagem vem realizando pelas comunidades religiosas da Diocese de Guarapuava, levando consolo e fé a todos os lugares por onde passa. Desta vez, o encontro assumiu um significado ainda mais profundo — um sinal da presença de Deus em meio à tempestade.
Segundo a irmã Clotilde Bomfim, “estávamos reunidas em quatro congregações religiosas, junto a algumas leigas que partilham o carisma e também com um grupo de pessoas que está ajudando na reconstrução da casa das irmãs. Foi um momento de oração e de esperança no meio do caos”.
Ela contou ainda que, no momento do tornado, a irmã Rosane, que reside na comunidade, encontrou refúgio em um canto da casa e recorreu à oração: “Ela se protegeu encostando-se na parede, enquanto rezava: ‘Senhor, misericórdia!’”, relatou irmã Clotilde, emocionada.
A presença da Imagem Peregrina, mesmo em meio à destruição, foi um símbolo de consolo e fortaleza espiritual para todos os que estão enfrentando as consequências da tragédia.
As “Irmãs de São José de Cúneo” são uma congregação religiosa da Federação Italiana das Irmãs de São José, parte das congregações mais amplas de São José. Originárias da Itália, chegaram ao Brasil em 1972, estabelecendo-se no Paraná e Rio de Janeiro.
