
Era o dia 18 de junho de 2000, ano jubilar. Estávamos às portas de um novo milênio. Na Paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, o então bispo diocesano Dom Giovanni Zerbini presidia a ordenação episcopal do primeiro bispo coadjutor da Diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva. A cerimônia contou com a presença de Dom Murilo Krieger, arcebispo de Maringá à época, e Dom Orlando Brandes, então bispo de Joinville (SC).
A nomeação de Dom Wagner foi feita por João Paulo II, Papa que, anos mais tarde, seria canonizado e elevado à glória dos altares. Natural de Formiga (MG) e religioso da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), Dom Wagner, em entrevista concedida à Rádio Cultura, emissora de rádio da Diocese de Guarapuava, na ocasião de sua nomeação, expressou com simplicidade o desejo de servir:
“A minha expectativa é esta: poder caminhar com o povo de Deus, especialmente com o presbitério. Quero estar aí, à disposição, para caminharmos juntos, para ouvir e, sobretudo, para aprender com esse povo de Deus, com essa Igreja tão forte e tão cheia de tradições.”
Para marcar o jubileu de prata de sua ordenação episcopal — 25 anos dedicados ao serviço da Igreja como bispo — a equipe do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) esteve em Prudentópolis, onde Dom Wagner reside atualmente, como bispo emérito da Diocese de Guarapuava, para um momento especial de conversa e memória, no qual ele relembrou com gratidão sua trajetória episcopal.
Assista a entrevista realizada por Jorge Teles, com imagens e edição de Mauricio Toczek.