No último final de semana, dias 29 e 30 de março, a Comunidade Barro Branco, pertencente à Paróquia São João Batista de Prudentópolis e localizada no setor Papanduva de Baixo, recebeu a visita dos missionários. Conforme o vigário paroquial, padre José Alir Moreira, conhecido carinhosamente como padre Zezinho, as visitas no final de semana ocorreram em três setores.
Para Rosangela, coordenadora do grupo de oração da RCC na paróquia, a experiência missionária é transformadora. “A gente vai para a missão de uma forma e volta de outra, porque vive momentos fortíssimos de oração nas casas, com muitas lágrimas e muito perdão. A palavra que resume nossa missão na Comunidade Barro Branco é o perdão”, relatou. Rosangela destacou que, em muitas casas visitadas, as pessoas expressavam suas emoções por meio de lágrimas, partilhas e demonstravam grande alegria em receber os missionários.
Seu Angelin, esposo de dona Lurdes, foi uma das pessoas visitadas pela equipe de Rosangela. Durante a visita, emocionado, ele afirmou: “Eu preciso falar… só quero desabafar… só quero contar para vocês”. Após conversar com os missionários, ele disse se sentir aliviado.
O missionário Eduardo afirmou ter ficado muito feliz e realizado ao participar da missão. Segundo ele, além de servir a Deus evangelizando, os próprios missionários acabam recebendo evangelização e aprendizados importantes. Eduardo observou, durante as visitas, situações delicadas em algumas famílias, como conflitos e intrigas. “Essas missões trazem muita cura e libertação. Foi uma alegria imensa ser recebido pelas famílias e perceber o quanto é necessário levar um pouco da luz de Deus às casas, garantindo que a chama da fé nunca se apague nesses lares”, destacou.
Para a maioria dos missionários, as visitas proporcionaram conforto às famílias, especialmente para as pessoas que precisam ser escutadas e acolhidas. Os moradores receberam as equipes missionárias com carinho e muitas prepararam as casas com mesas e pequenos altares para momentos especiais de oração em conjunto.
Os missionários também relataram que, durante as visitas, puderam perceber claramente a força da fé e da oração das pessoas visitadas. “Encontrando as pessoas, sentimos que somos úteis e descobrimos que esse é o caminho do céu. Nossa verdadeira utilidade não está em palavras bonitas ou perfeitas, mas em dividir o peso da cruz, escutar com atenção e, a partir de nossas experiências, oferecer um conselho, lembrando às pessoas que elas não estão sozinhas”, concluíram.
