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Encontro movimentou catequistas da Paróquia Sant’Ana em Guarapuava

A pastoral catequética da Paróquia Sant’ana, em Guarapuava, realizou no último final de semana um encontro que reuniu catequistas da 1ª à 5ª etapas, da catequese de adultos e também alguns membros da Infância e Adolescência Missionária (IAM).

O encontro iniciou logo após a Santa Missa presidida pelo padre José Vitor, na noite da sexta-feira (07). No primeiro dia da formação a psicóloga Kelli Stocki abordou o tema “A Pertença do Catequista a exemplo de Maria”.

Dinâmica da rede

Maria Aparecida Nunes, da coordenação da catequese, relatou que antes de iniciar sua fala, Kelli propôs uma dinâmica. Ela distribuiu barbantes para todos os presentes e pediu que construíssem uma rede reforçada. As pessoas começaram a lançar os fios umas para as outras até que, ao final de 15 minutos, a rede estivesse formada.

Em seguida, a psicóloga pegou os livrinhos do Crescer em Comunhão, desde a catequese infantil até a de adultos, e os colocou sobre a rede. Os participantes precisavam segurá-la firmemente para que nada caísse. Esse momento simbolizava a catequese como um todo. A partir dessa experiência, Kelli questionou se, de fato, todos estavam preparados para sustentar essa grande rede que representa a missão catequética.

Reflexão sobre a vocação do catequista

Maria Aparecida também contou que após a dinâmica, Kelli iniciou sua fala, baseada no tema “A Pertença do Catequista a Exemplo de Maria”. Para embasar sua reflexão, utilizou o texto de Lucas 5,1-11, que narra a passagem do chamado dos pescadores. Versículo por versículo, ela repetia a leitura e questionava sobre a vocação dos catequistas: Somos catequistas por inteiro ou apenas pela metade? Ela enfatizou que não existe “meio catequista” — assume-se o compromisso plenamente ou não”.

Além disso, a psicóloga destacou a responsabilidade do catequista diante da paróquia e das pessoas que atendem, reforçando o cuidado para com cada ser humano, seja criança, adolescente ou adulto. Ela também provocou os catequistas a refletirem sobre seu envolvimento com o Reino de Deus.

Compromisso Pessoal e Simbólico

“Em seguida, pediu que fechássemos os olhos e colocou uma música ambiente. Cada um recebeu um papel e foi convidado a escrever quais atitudes pretendia tomar na catequese ao longo do ano. Ser mais amoroso, humilde, bondoso… Enfim, registrar quais qualidades desejávamos cultivar em nossa missão catequética”, contou Maria Aparecida.

Depois desse momento de introspecção, todos desceram as escadas com a imagem de Nossa Senhora e seguiram até o pátio da igreja, onde havia uma fogueira. Antes de queimarem os papéis, Kelli orientou para que tirassem uma foto ou anotassem em um caderno o que haviam escrito, para não esquecerem do compromisso. “Então, um a um, queimamos nossos papéis na fogueira, simbolizando a entrega de nossas intenções a Deus”, disse Maria Aparecida. “A noite foi encerrada em silêncio. Todos voltaram para casa sem conversas ou despedidas, mantendo a reflexão interior. No dia seguinte, retomamos o encontro às 14h, no sábado”.

Atividades do sábado

As atividades do sábado tiveram início com uma oração conduzida pelo padre José Vitor. Em sua fala, ele abordou a visão da Igreja sobre a missão do catequista, fazendo uma retrospectiva dos concílios, desde o Concílio de Trento até o Concílio Vaticano II. A partir dessa contextualização, ele chegou à metodologia catequética adotada atualmente no livro “Crescer em Comunhão”, que se baseia no método Ver, Julgar, Agir, Celebrar e Rever.

Em seguida, o padre propôs uma atividade prática. Os participantes foram divididos em grupos de seis pessoas e receberam a tarefa de, a partir de uma passagem bíblica, elaborar um esboço de encontro utilizando essa metodologia.

Atividades do domingo

No domingo foi retomada a atividade, quando os grupos apresentaram seus trabalhos em plenária, compartilhando suas propostas e reflexões.

Ainda no domingo, Maria Aparecida, com o auxílio de Gabriel Machado, organizou o planejamento da catequese para este ano, definindo cronogramas, datas importantes, prazos para a entrega dos símbolos e outros avisos práticos que precisam ser estabelecidos no início do ano.

Após esse momento, o padre José Vitor encerrou o encontro com uma oração.

Participação e expectativas para o ano catequético

Com alegria, Maria Aparecida destacou que praticamente 100% dos catequistas participaram da formação. O encontro também contou com a presença de adolescentes interessados em auxiliar na catequese, além de adultos que desejam ingressar na missão catequética e outros que querem retornar ao serviço como catequistas. “Contando com os membros da Capela São João Batista, temos cerca de 55 catequistas atuando na paróquia”, afirmou.

Neste final de semana, no sábado (15) das 14h às 17h, e domingo (16) das 9h até às 11h30, haverá inscrições para a catequese.

No dia 8 de março, às 19h, durante a Missa de Envio, os catequistas, diante de Jesus Eucarístico, assinarão seu compromisso com o Ano Catequético de 2025 na Paróquia Sant’Ana.

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