Nos momentos de trevas em nossa vida, a Palavra de Deus é sempre uma Luz, que ilumina a nossa caminhada na fé.
Na 1ª leitura (Jr 31,7-9), Jeremias anuncia um sinal de luz para o povo sofrido, que vivia nas trevas do exílio. É um apelo à esperança e confiança em Deus.
A 2ª leitura (Hb 5,1-6) destaca que Jesus é o Sumo Sacerdote, mediador entre Deus e a humanidade, a luz que possibilitou a unidade: céu e terra.
No Evangelho (Mc 10,46-52), Jesus dá a um cego a luz da visão e da fé. Os apóstolos estavam “cegos” e necessitavam de “Luz” para ver e entender o caminho da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. A cura do cego Bartimeu foi uma catequese que “abriu-lhes os olhos”. Jesus passa pelo caminho do cego. O cego não vê, mas percebe a presença do Senhor e acolhe o convite. Trava-se o diálogo. O cego recebe a visão da fé e se engaja no seguimento de Cristo pela estrada. Quem era o cego Bartimeu? O cego não estava no caminho, estava à margem da religião e da vida. No final, também Bartimeu seguiu Jesus “no caminho”. A Cura de Bartimeu é o caminho da fé, dos que querem ver e seguir Jesus. O que faz o cego? Está atento à passagem de Cristo, supera o medo, começa a gritar, não desanima diante das contrariedades, mesmo quando o povo manda que ele se cale. Quando Jesus o chama, dá um pulo, joga o manto em que recolhia esmolas e corre ao encontro de Jesus.
É preciso que descubramos as nossas cegueiras e tenhamos a mesma coragem do cego para pedir: “Mestre, que eu veja!”.
Bom domingo!
Deus te abençoe +