Nesse tempo de Páscoa, a liturgia nos apresenta as primeiras aparições de Jesus Ressuscitado aos apóstolos, que tinham a missão de continuar a sua obra salvadora. Ele vai ao encontro deles e fortalece a fé profundamente abalada.
Na 1ª leitura (At 3,13-15.17-19), vemos São Pedro anunciando com coragem o Ressuscitado diante do povo: “O Cristo, que vós matastes, Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas”. Pedro cura o coxo na porta do Templo em nome de Jesus e testemunha Cristo com palavras e gestos fazendo um apelo ao arrependimento e à conversão, para o perdão dos pecados.
Na 2ª leitura (1Jo 2,1-5), João nos lembra que devemos testemunhar, vivendo o que se conhece e se anuncia: “Quem diz conhecer o Senhor e não vive a sua mensagem é mentiroso e a verdade não está nele”.
No Evangelho (Lc 24,35-48), o Ressuscitado aparece à Comunidade e a convoca para ser sua testemunha. Cristo é o centro da Comunidade e toma a iniciativa, aparecendo aos apóstolos. Deseja-lhes a “paz” e apresenta provas de sua identidade. Provas físicas: mostra os pés e as mãos e come com eles. Provas bíblicas: abre as inteligências para compreenderem as Escrituras. Jesus devia padecer e ressuscitar e aponta a missão: “Vós sereis minhas testemunhas”. O centro do anúncio nunca muda: Deus manifestou o seu amor por nós em Jesus morto e ressuscitado. Essa é uma eterna novidade. A forma que se anuncia (com alegria) é capaz de renovar a alegria de quem recebe essa boa notícia. A autêntica ação evangelizadora da Igreja é o jeito sempre novo de comunicar essa verdade de base” (cf. EG 11).
Temos sido testemunhas de Cristo: conhecendo, vivendo e anunciando a sua mensagem com amor e alegria?
Bom domingo!
Deus te abençoe.