Por Leo Geovane Pereira de Meira – MEJ Brasil
“Quem nos separará do Amor de Cristo?”, nada, nem mesmo a morte, afirma Paulo na carta aos Romanos. Esse Amor, é refletido nos amigos de Jesus, entre eles Pedro e Paulo. O primeiro era pescador, impulsivo, teimoso e de coração duro, que deixou se encontrar e transformar pelo Amor do Coração de Jesus, que fez do seu coração endurecido um coração bondoso, capaz de pastorear seu rebanho. Já o segundo era judeu e perseguidor da Igreja nascente, instruído, seguia piedosamente as práticas religiosas judaicas, precisou cair do cavalo para perceber sua cegueira que não o permitia enxergar o Senhor.
Apesar de suas fragilidades, o Senhor os escolheu, chamou e transformou em colunas para sustento da sua Igreja. Pedro e Paulo são sinônimos de diferenças que ainda hoje encontramos, mas também a prova de que na diversidade acontece a unidade e que “Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade” (Bento XVI, 2012).
Pedro, o primeiro a professar a fé, responsável por organizar a hierarquia da Igreja. Paulo, missionário incansável e apóstolo dos gentios. Dois amigos entre si e amigos no Senhor, que conseguiram superar os conflitos e divergências no Amor, para que esse Amor chegasse a todos. “Unidos pela coroa do martírio, recebem hoje por toda a terra igual veneração” (Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo), que seu testemunho nos inspire, nestes tempos tão difíceis, a viver a unidade na diversidade e no Amor do qual nada nos poderá separar.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós.