Desde que a antiga catedral de Guarapuava foi elevada santuário, em fevereiro de 2021, cada vez mais pessoas da região visitam a igreja para pedir bênçãos e agradecer as graças recebidas pela intercessão da padroeira, Nossa Senhora de Belém.
Um novo projeto chamado “Caminho de Belém”, idealizado pelo reitor do santuário, padre Jean Patrik Soares, com o apoio de diversos grupos de leigos, traz a proposta de reunir ainda mais os devotos de Nossa Senhora de Belém e divulgar a devoção, através de manifestações populares em diversos locais.
O primeiro evento será uma caminhada, no dia 2 de julho de 2023. Terá início às 7 horas da manhã na nascente do Rio das Mortes, comunidade de Rio das Pedras, e seguirá pela BR-277 até o Santuário Diocesano, no centro de Guarapuava. Serão aproximadamente 15 quilômetros de oração, convivência, superação e fé. Todos são motivados a fazer o percurso a pé, mas quem tiver dificuldades de locomoção também poderá acompanhar de bicicleta ou automóvel.
Rio das Mortes
Segundo a oralidade popular, quando os primeiros colonizadores europeus passaram por Guarapuava, no ano de 1818, travaram uma difícil batalha contra os povos originários em um rio da região. A senhora Laura Rosa da Rocha Loures, que trazia consigo uma imagem de Nossa Senhora de Belém, fez a promessa de que, se sobrevivesse, construiria uma capela em homenagem a Nossa Senhora. Cumpriu a promessa, e a capela por ela fundada é hoje o Santuário Diocesano, e o rio onde aconteceu a batalha se chama Rio das Mortes.
A primeira caminhada do projeto “Caminho de Belém” traz a proposta de fazer o mesmo percurso dos primeiros colonizadores, lembrando o “porquê” da devoção a Nossa Senhora de Belém em Guarapuava e mantendo viva a tradição.
“Vamos a Belém!” (Lc 2,15)