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Sal e Luz

Reflexões de dom Amilton Manoel da Silva, CP, para o 5º domingo do Tempo Comum.

Continuando o Sermão da Montanha, Jesus mostra, mediante dois símbolos, o compromisso no Reino de Deus, ser: sal da terra e luz do mundo.

1ª leitura (Is 58,7-10) apresenta as condições para ser luz. Não basta o cumprimento de ritos, é preciso o compromisso concreto que leva o ser humano a ser um sinal do amor de Deus no meio do povo.

A 2ª leitura (1Cor 2,1-5) avisa que ser “luz” não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas identificar-se com Cristo. 

No Evangelho (Mt 5,13-16), Jesus exorta os seus discípulos a serem o “sal da terra e a luz do mundo”. Sal: para dar sabor e conservar. O cristão deve tornar a religião apetitosa e agradável; ser o tempero que dá o gosto pelas coisas de Deus e à vida, com entusiasmo, otimismo e alegria, nascida de Deus. Como sal, deverá preservar os valores eternos e o mundo de hoje da corrupção. O sal, na comida, se dissolve completamente, porém se há sal demais, adoece as pessoas e de menos, enfraquece. O sal não perde a qualidade, mas o cristão sim, e se isso acontecer “de nada mais serve senão ser jogado fora…”. Luz: sinal de vida, de calor, dinamismo e trabalho. A falta de luz é escuridão, é a vida distante de Cristo… A luz recorda o primeiro ato do Criador; por excelência é o esplendor do Pai. É a luz que dá sentido à vida, à dor e à própria morte. E Cristo não quer ser Luz sozinho, por isso nos convida a também nós sermos luz. No efeito luz – Luz de Cristo (boas obras) – levar as pessoas a “glorificarem o Pai que está no céu”. (Mt 5,16).

Tenho sido sal e luz, na família, no trabalho, na comunidade?

Bom domingo!
Deus te abençoe. 

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