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Dom Wagner celebra 25 anos de ordenação episcopal em noite festiva na Paróquia São João Batista, em Prudentópolis

Na noite desta quarta-feira, 18 de junho, a Paróquia São João Batista, em Prudentópolis, celebrou o 6º dia da novena em honra ao padroeiro, em clima de festa, alegria e profunda gratidão a Deus. A ocasião foi marcada por um momento especial: a celebração dos 25 anos de ordenação episcopal do bispo emérito da Diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva.

A Santa Missa aconteceu no Centro Social do Santuário Nossa Senhora das Graças, reunindo centenas de fiéis, lideranças, religiosos e amigos. A celebração foi presidida por Dom Wagner e concelebrada por Dom Amilton Manoel da Silva, bispo diocesano, por Dom Meron Mazur, bispo da Eparquia Ucraniana Imaculada Conceição, pelo pároco padre Itamar Turco, os vigários padre Elizeu Nahm e padre José Alir Moreira (Zezinho), além dos padres Marinaldo Cheliga, Carlos Egler e Altair Corrêa.

Após a Missa, um momento de homenagens emocionou Dom Wagner, que expressou palavras de gratidão e relembrou passagens marcantes de sua vocação e trajetória episcopal:

“Agradeço a todos que aqui estão. Agradeço às lideranças que nestes 25 anos fizeram acontecer a nossa diocese. Sem os padres, a gente não seria nada. Na presença dos que aqui estão, agradeço a todos os sacerdotes, vivos e falecidos, que nesses 25 anos foram força necessária.”

Com emoção, Dom Wagner contou histórias de sua infância e vocação, marcadas por desafios e superações:

“Quando eu tinha oito anos e queria ir para o seminário, eu e mais dois garotos, disseram ‘vocês não vão ficar padres porque que a Igreja está no fim e riram de nós’. Dois ficaram padres e eu me tornei bispo. A Igreja não acabou. (…) Um cidadão chegou a dizer: ‘Esse não vai dar em nada. Estou há 16 anos sem me confessar, se ele ficar padre então vou me confessar.’ Anos depois, ele veio se confessar comigo, porque prometeu”.

Dom Wagner também relembrou sua catequista e o bispo que o ordenou padre: “Na véspera, no dia da ordenação, a minha catequista afastou todo mundo e disse, ‘eu tenho parte nesse padre’, e tinha mesmo. Ela lutou para que eu fosse pro seminário. A minha família naquele tempo, oito filhos, não tinha tanta condição, então foi uma ajuda excepcional. No dia da ordenação sacerdotal, o bispo na sacristia disse: ‘esse vai ficar bispo’. Quinze dias antes da minha ordenação episcopal, esse profeta morreu. No fundo, tudo isso mostra que não é escolha nossa, é caminho de Deus, é serviço de Deus para a Igreja. Resumo esses 25 anos assim: estar à disposição do povo de Deus para o serviço de Deus.”

Assista a entrevista com Dom Wagner

Em sua fala, Dom Amilton destacou a importância do legado de Dom Wagner para a Diocese de Guarapuava e manifestou sua gratidão: “Hoje, à frente desta diocese, quero render graças a Deus junto com o senhor por esse legado tão significativo. A sua vida orante, a sua presença ativa nesta paróquia tão dinâmica, a maior da nossa diocese, são testemunhos vivos do seu compromisso. O episcopado é um serviço, e o senhor o desempenhou tão bem, com zelo, fidelidade e amor. Gratidão pelo seu sim, gratidão pelo seu testemunho, gratidão por tudo que o senhor nos ensina. É uma escola, o Episcopado é um serviço e o senhor desempenhou tão bem e continua desempenhá-lo agora no merecido descanso de estar à frente da diocese, mas não de braços cruzados no serviço evangelizador. E o senhor tem mostrado que enquanto estamos vivos precisamos trabalhar para que Jesus seja conhecido, servido e amado.”

Dom Amilton concluiu desejando bênçãos ao bispo emérito: “Que o Sagrado Coração de Jesus, cuja espiritualidade marca sua vida e seu episcopado, continue a conduzi-lo. Que continuemos a beber da fonte viva deste Coração que tanto amou o mundo. Deus o abençoe, Dom Wagner!”

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