
Neste domingo, 1º de junho, quando a Igreja celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor, também é comemorado o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, instituído pelo Concílio Vaticano II e celebrado anualmente em toda a Igreja.

Em Guarapuava, a celebração será marcada por uma Santa Missa com bênção especial aos comunicadores, às 19h, na Catedral Nossa Senhora de Belém. A Eucaristia será presidida pelo padre Jean Patrik e é dirigida especialmente aos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) e a todos os profissionais que atuam na área da comunicação.
No mesmo dia, às 15h, o bispo diocesano Dom Amilton Manoel da Silva presidirá a Missa dos Comunicadores no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e Jesus das Santas Chagas, em Curitiba. A celebração será transmitida ao vivo pela TV Evangelizar para todo o Brasil. Dom Amilton é o bispo referencial para a Pastoral da Comunicação no Regional Sul 2 da CNBB e membro do Conselho Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.

A mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2025 tem como tema: “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações”. Em sua reflexão, o Santo Padre convida comunicadores, jornalistas e todos os envolvidos com a informação a promoverem uma comunicação que gere esperança, empatia e proximidade. Em meio a um mundo marcado pela desinformação, agressividade e polarização, o Papa afirma: “Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos.”
Na mensagem o Papa também alertou para o risco da manipulação da verdade e do uso de discursos que ferem, espalham medo e fomentam divisões. Ele propõe um caminho de mansidão, escuta e respeito mútuo, inspirado no exemplo de Jesus, o grande Comunicador. “Por isso, sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros.”, afirma o Papa.