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Pastoral Carcerária realiza celebrações de Natal nas unidades prisionais de Guarapuava

Durante o mês de dezembro, a Pastoral Carcerária da Diocese de Guarapuava contou com a participação de agentes das paróquias Santos Anjos, São Luiz Gonzaga e São Carlo Acutis, Santuário Nossa Senhora Aparecida, Santa Terezinha e do Convento São José para a realização de celebrações natalinas junto às pessoas privadas de liberdade.

As ações aconteceram no regime fechado da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e na Penitenciária Estadual de Guarapuava – Unidade de Progressão (PEG-UP), que atende pessoas em regime semiaberto, levando a Palavra de Deus, os sacramentos e sinais concretos de esperança neste tempo de preparação para o Natal.

No início do mês, foi realizada uma celebração presidida pelo padre Jean Patrick, pároco da Catedral Nossa Senhora de Belém, com a participação do assessor da pastoral, frei Alderico, que atendeu confissões. Na ocasião, participaram 37 pessoas privadas de liberdade (PPL).

Outra celebração aconteceu no dia 14 de dezembro, também presidida pelo padre Jean Patrick, com o atendimento das confissões realizado pelo frei Roberto, da Paróquia Santos Anjos. Neste momento, 57 PPLs participaram da celebração. A agente de pastoral Márcia Terra, da Paróquia São Luiz Gonzaga e São Carlo Acutis, destacou o significado da ação neste Ano Jubilar: “Neste Ano Jubilar, como Peregrinos da Esperança, a Pastoral Carcerária entrou na PEG não apenas atravessando portões e grades, mas levando aquilo que ninguém pode aprisionar: a esperança. Entre muros altos, grades e silêncio profundo, celebramos o Natal com a Santa Missa, confissões e a partilha de um lanche preparado com amor. Ali, o nascimento do Menino Jesus se fez presente em corações sedentos de recomeço.”4

Márcia relatou ainda um testemunho marcante vivido durante a ação pastoral: “Um PPL partilhou que sua última confissão havia sido na Crisma. Anos depois, naquele chão marcado por dores e arrependimento, ele reencontrou a misericórdia. Jesus não veio para os perfeitos, mas para os feridos, os marginalizados, os esquecidos. Muitos ali reconhecem seus erros e carregam o sincero desejo de restaurar suas vidas. Eles precisam e merecem uma segunda chance. Neste Natal, entre grades e muros, Cristo nasceu, provando que onde há amor, fé e misericórdia, sempre haverá esperança.”

Já no dia 15 de dezembro, a Pastoral Carcerária da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus realizou a última celebração do ano, na Cadeia Pública de Guarapuava, encerrando os trabalhos de 2025. A Santa Missa foi presidida pelo padre Estanislau Talma, que também atendeu confissões. Em mensagem conjunta, os agentes da paróquia relataram a vivência do momento: “Foi um momento de fortalecimento da fé e preparação para o Natal, vivido com os agentes pastorais e as pessoas privadas de liberdade da Cadeia Pública de Guarapuava. Estiveram presentes os agentes Alberto Angelos Loures, Elisabete Mogalski, João Maria Ferreira, Lenir Reichembak Ferreira, Rosemere Conrado dos Santos e Zeni Ribeiro de Meira. Os PPLs participaram com respeito e cantaram com muito entusiasmo, criando um clima de verdadeira comunhão.”

Os agentes também destacaram gestos que marcaram a celebração: “Tivemos a alegria da proclamação do Salmo por uma PPL. O Menino Jesus na manjedoura tocou os corações, lembrando que Ele nasce onde há acolhida, esperança e amor. Após a celebração, partilhamos um momento de confraternização com torta salgada, bolo, refrigerante e bombom, fortalecendo ainda mais os laços de fraternidade e partilha.” A mensagem foi concluída com gratidão e esperança: “Gratidão a todos que caminharam conosco ao longo deste ano. Seguimos com o coração aquecido como peregrinos da esperança.”

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