
Estamos no penúltimo domingo do Ano litúrgico. As leituras bíblicas são um prelúdio desse encerramento, convidando-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
Na 1ª leitura (Ml 3,19-20), Malaquias descreve o “Dia do Senhor”. O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas de um futuro maravilhoso, mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão. Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
A 2ª leitura (2Ts 3,7-12) fala da comunidade de Tessalônica, perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo. Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando. Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer.”
No Evangelho (Lc 21,5-19), temos o discurso escatológico, em que aparecem três momentos da história da salvação: a destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e a Vinda do Filho do Homem. Diante da grandeza do Templo, Jesus afirma: “Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra… Tudo será destruído”. Quando? Ele responde, misturando referências à queda de Jerusalém, a morte humana e o final dos tempos. Alerta sobre os falsos profetas, os que em seu nome enganarão as pessoas e sobre as perseguições por causa do seu nome. Porém, em qualquer situação, Jesus encoraja: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (21,19). Neste discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na história: dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.
Qual tem sido a nossa atitude diante do mundo catastrófico em que vivemos? Temos buscado respostas à luz da Palavra de Deus?
Bom domingo!
Deus te abençoe.





