
Durante um estudo do Documento 112 da CNBB, em Prudentópolis, cada comunidade da Paróquia São João Batista foi convidada a expressar, em poucas palavras, o que significa o Ministério do Catequista.
Intitulado “Critérios e itinerários para a instituição do Ministério de Catequista”, o documento publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, oferece orientações, critérios e um caminho formativo para os catequistas, ajudando as comunidades a compreenderem melhor esse ministério tão importante na vida da Igreja.
Entre as apresentações, uma chamou a atenção pela sensibilidade e profundidade, a da jovem Maria Luiza Zamlourensi, catequista da Capela Nossa Senhora Aparecida, na Comunidade de Rio dos Cochos.
Segundo relatou a irmã Lúcia Anita Caçol, membro da Comissão Bíblico-Catequética e assessora da Pastoral Catequética, responsável pelo encontro, Maria Luiza escolheu o desenho como linguagem para explicar a missão do catequista. E, no dia da visita da religiosa, ela apresentou seu trabalho com simplicidade e clareza, revelando uma compreensão madura daquilo que vive na comunidade.
Maria Luiza descreveu assim os elementos do desenho:
- “Cruz representa Cristo, sua entrega e nosso maior exemplo na missão de catequistas.
- A vela simboliza a luz de Cristo.
- A bíblia: Palavra de Deus, que orienta nossas catequeses.
- As raízes indicam que tudo deve estar bem fundamentado na fé.
- O círculo de pessoas mostra nossa comunidade unida: jovens, crianças, adultos e idosos, todos juntos de mãos dadas, representando a união e mostrando que ninguém é independente, todos precisam uns dos outros.
- A orelha expressa a escuta atenta e respeitosa, indispensável no papel de todos os catequistas.
- A mão simboliza a ajuda, a acolhida e o serviço ao próximo, nos fazermos disponíveis para apoiar e caminhar juntos.
- A igreja e o caminho representam a vida em comunidade como lugar de encontro e missão. E o caminho indica o itinerário, ou seja, o percurso e a caminhada contínua de nós catequistas com a comunidade.
- Os balões de fala lembram o diálogo necessário com pais, catequizandos e toda comunidade. Diálogo entre pastorais e com todas as pessoas.”

A explicação, singela e profunda, tocou quem acompanhou o momento. No traço simples de uma jovem catequista, transpareceu aquilo que sustenta a missão na Igreja: fé bem enraizada, serviço generoso e vida em comunidade, sempre iluminada pela Palavra.





