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Igreja/Mãe e o Novo Templo

Celebramos hoje a “dedicação” (ou consagração) da Basílica São João de Latrão. É a primeira Catedral erguida por Constantino (313 – A dedicação oficial foi presidida pelo Papa São Silvestre em 324). É a Catedral do Papa, como bispo de Roma, a Igreja-Mãe de todas as Igrejas do mundo. Nela se realizaram cinco Concílios ecumênicos. Ela é hoje, no meio do mundo, a “morada de Deus”, o testemunho vivo da presença de Deus na caminhada da humanidade. As leituras bíblicas falam do Templo, no sentido material e espiritual.

Na 1ª leitura (Ez 47,1-2.8-9.12), o Profeta Ezequiel vê sair do Templo uma água, que gera Vida por onde passa. O povo exilado na Babilônia, longe de Jerusalém e do seu templo destruído, é fortalecido pela esperança do surgimento de um novo Templo. A água viva, que brota do Templo, simboliza a vida nova, a salvação oferecida por Deus.

Na 2ª leitura (1Cor 3, 9-11.16-17), São Paulo afirma que nós somos Templo de Deus e morada do Espírito Santo.

No Evangelho (Jo 2,13-22), Jesus se apresenta como o novo Templo. Na época de Jesus, o Templo havia se transformado num grande mercado, num instrumento de exploração. Usavam o nome de Deus para obter lucro e benefícios pessoais (Hoje, não tem igrejas cristãs fazendo isso? Sobretudo, explorando os pobres?). Jesus quer purificar o Templo, libertando-o desses exploradores e fala de um Novo Templo: Ele. O Pai o colocou como pedra fundamental do novo Santuário. Sobre ela, pôs as pedras vivas, que são os discípulos de Cristo. Formamos o Corpo de Cristo, o novo Templo onde Deus habita.

Temos sido realmente Templo de Deus, para a Igreja e para o mundo?

Bom domingo!
Deus te abençoe.

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