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Paróquia São Sebastião acolhe famílias atingidas pela enchente em Goioxim

A forte chuva que atinge a região central do Paraná desde a madrugada desta terça-feira, 28 de outubro, provocou o transbordamento de rios e deixou diversas famílias desabrigadas em Goioxim. Diante da situação, a Paróquia São Sebastião, por iniciativa do pároco, padre Altair Fernandes, abriu as portas do salão paroquial para acolher os atingidos.

Em entrevista à jornalista Céci Maciel, do programa Culturando, Rádio Cultura FM de Guarapuava, padre Altair relatou que a situação se agravou ao longo da madrugada. “A noite toda, a madrugada inteira, uma chuva forte, continua chovendo. Temos bastante famílias já desabrigadas, que estão sendo acolhidas aqui no salão paroquial e também algumas nas escolas. A situação está ficando um pouco crítica, e a chuva continua”, descreveu o sacerdote.

O padre explicou que os rios que cortam a cidade transbordaram rapidamente. “Começou na madrugada e, pela manhã, a água subiu bem rápido. Já temos alguns rios que cortam a cidade e esses rios transbordaram, atingindo bastante famílias. O prefeito nos pediu ajuda para acolher essas famílias no salão paroquial e guardar os móveis que estão conseguindo retirar das casas”, contou.

Apesar do cenário preocupante, a igreja matriz não foi atingida. “A paróquia ainda não, está bem no alto. Mas tem uma comunidade, a São José, que a água já está chegando próximo”, observou.

Com o aumento do número de famílias desabrigadas, o padre reforçou o pedido por solidariedade e doações. “Sempre quando acontece o alagamento, as coisas mais principais e urgentes são alimento, água e roupas de cama, porque acabam molhando tudo, estragando com a enchente”, disse.

Segundo ele, ainda não há um levantamento exato do número de pessoas abrigadas, pois muitas famílias resistem em deixar suas casas. “Ainda estão tirando as famílias, convencendo as famílias de saírem das casas. Essa é a maior dificuldade quando acontece isso, porque as famílias não querem deixar as casas. Estamos tentando convencê-las a ir para um local mais seguro”, explicou o padre.

Com serenidade, mas consciente da gravidade do momento, padre Altair deixou uma mensagem de prudência e fé: “Primeiro, o importante é a vida, não as coisas que a gente constrói. É preciso focar na vida, na segurança, até a água baixar. E, como falei, já começa a faltar água até mesmo na Casa Paroquial”.

A Paróquia São Sebastião segue como ponto de apoio para as famílias atingidas, e toda ajuda é bem-vinda — especialmente alimentos não perecíveis, água potável e roupas.

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