Somos homens e mulheres de fé. Mas, como se expressa a fé?
Na 1ª leitura (Hab 1,2-3.2,2-4), o profeta Habacuc conta a sua experiência de fé. Diante da extrema violência e corrupção, que vê no meio do povo, ele se desanima. Mas, Deus intervirá no momento oportuno: “O justo viverá por sua fé”. Também nós, muitas vezes nos deparamos com situações difíceis e desanimamos… A fé é o único caminho para compreender o mistério da história e superar todas as dificuldades e contradições.
Na 2ª leitura (2Tm 1,6-8.13-14), São Paulo convida Timóteo, cansado e preocupado pelas adversidades, como Paulo preso e os apóstolos morrendo, a “reavivar o dom de Deus, que recebeu”; convidando-nos a fazer o mesmo.
No Evangelho (Lc 17,5-10), Jesus percebe que seus discípulos estão vacilando e tentados a voltar atrás, como já tinham feito muitos outros. Então, preocupados, pedem ao Senhor: “Senhor, aumentai a nossa fé”. Jesus responde: “Se tivésseis fé como um grão de mostarda […]”. A fé autêntica, mesmo pequena, poderá superar os maiores obstáculos. A fé é dom gratuito de Deus, que exige uma resposta viva: “A fé sem obras é morta” (Tg 2,17). A fé se torna forte pelo cultivo da oração, da participação ativa na comunidade, pela prática da caridade, da justiça, pela vivência fraterna e solidária. Duas tentações podem surgir contrárias à fé: o desânimo e considerar-nos merecedores. Diante disso Jesus contou uma parábola, a do servo que volta da roça: “Quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: somos simples servos, fizemos o que devíamos fazer”.
Como tenho alimentado a minha fé?
Bom domingo!
Deus te abençoe.
