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Irmã Celita celebra 60 anos de vida religiosa e relembra sua trajetória de fé e missão

Neste dia 10 de março de 2025 a irmã Celita Haeflinger, celebrou 60 anos de vida religiosa, marcando seis décadas de dedicação à Igreja e ao serviço ao próximo. Natural do Rio Grande do Sul, da pequena cidade de Carlos Barbosa, a religiosa relembra com emoção sua trajetória vocacional, que teve início ainda na infância.

“Minha vocação despertou cedo, por volta dos nove ou dez anos”, conta. Desde pequena, sentia um chamado especial, e também foi influenciada por sua irmã, que já fazia parte da Congregação das Irmãs Teresianas. Mais tarde, descobriu que sua mãe, ao seu nascimento, a havia ‘oferecido à Nossa Senhora’, pedindo que, se fosse da vontade de Deus, sua filha se tornasse religiosa.

Ainda criança, irmã Celita deu passos concretos rumo à vida religiosa. “Com dez anos, fui para Santana do Livramento, na divisa com o Uruguai, com uma tia. Lá havia um colégio da congregação”, relembra. No entanto, nesse período, foi diagnosticada com diabetes e precisou retornar para casa para tratamento.

Determinada a seguir sua vocação, superou as dificuldades de saúde e, aos 14 anos, ingressou na casa provincial da congregação, em Porto Alegre. Aos 17 anos de idade, iniciou oficialmente sua formação religiosa. Em 1965 fez seus primeiros votos, dando início à sua missão como irmã consagrada.

Ela afirmou com convicção:

“Nunca tive dúvida da minha vocação. Podia questionar se estava vivendo bem o chamado de Deus, mas abandonar minha vocação, isso nunca passou pela minha cabeça”

Ao longo dessas seis décadas, irmã Celita percorreu diversas regiões do Brasil, levando seu trabalho missionário a diferentes comunidades. Permaneceu 14 anos em Santana do Livramento, teve passagens por Porto Alegre, Erechim, Guarapuava onde fundou a casa da congregação, e, depois disso, foi enviada ao Maranhão, onde enfrentou um grande desafio: o clima quente e intenso da região.

“Fiquei três anos no Maranhão, mas quase morri de calor. Pedi para a Provincial me transferir, porque realmente não conseguia me adaptar”, conta com humor. Após esse período, retornou ao Sul.

Atualmente, irmã Celita, juntamente com suas irmãs de congregação, continua engajada em diversas frentes de evangelização. Atua na Infância Missionária, trabalho que lhe é especialmente caro, além de acompanhar jovens interessadas na vida religiosa. “Os jovens hoje estão muito perdidos. Por isso, procuro acompanhar com paciência e ajudá-los a encontrar seu caminho”, explica. Além disso, sua congregação está inserida em várias pastorais da Igreja.

Ao celebrar seus 60 anos de votos religiosos, irmã Celita reafirma sua alegria em ter seguido sua vocação. Ela declarou:

“Se tivesse que escolher de novo, escolheria outra vez. Amo minha vocação, ser irmã é maravilhoso”

Com um testemunho de fé, dedicação e serviço, sua trajetória inspira aqueles que buscam um encontro profundo com Deus e uma vida marcada pelo amor à Igreja e ao próximo.

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