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A conversão

A Liturgia de hoje é um forte apelo à conversão, onde devemos tirar as sandálias das nossas seguranças pessoais e acolher um novo modo de ser e de agir.

A 1ª leitura (Ex 3,1-8.13-15) narra a vocação de Moisés. Inicialmente, Deus se manifesta na sarça ardente e manda tirar as sandálias. Moisés deve pisar o pó de onde veio. Sua grandeza vem de Deus e não de si mesmo. Depois, confia a Moisés a missão de libertar o seu povo. O deserto para o povo de Israel foi o tempo e o local de uma longa quaresma, onde Deus purificou o seu povo dos costumes pagãos e o conduziu a uma religião mais pura e à posse da Terra Prometida.

Na 2ª leitura, (1Cor 10,1-6.1-12), Paulo recorda os fatos extraordinários realizados por Deus no deserto em favor do seu povo e faz uma advertência que muitos não se deixaram tocar por Deus, por isso não entraram na Terra Prometida.

O Evangelho (Lc 13,1-9), fala de dois acontecimentos trágicos daqueles dias: a matança de Pilatos e a queda da torre de Siloé. Foram 18 mortos. Jesus mostra que a desgraça é um apelo de conversão aos sobreviventes. Com a parábola da figueira estéril, Jesus ilustra a resistência de Israel à conversão, a bondade e a paciência de Deus, disposto a esperar, mas não indefinidamente.

Conversão é um convite à mudança de vida, de mentalidade, de atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar em primeiro lugar. Tenho buscado essa mudança?

CF/2025: Conversão ecológica: passar da lógica extrativista, que contempla a terra como um reservatório sem fim de recursos, donde podemos retirar tudo aquilo que quisermos, como quisermos e quanto quisermos, para uma lógica do cuidado.

Bom domingo!
Deus te abençoe.

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