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Caminho de Belém: Fé e Devoção na Caminhada dos Peregrinos da Esperança

A movimentação começou bem cedo. Por volta das 4h15, diversos fiéis já circulavam pela rua em frente ao Santuário de Nossa Senhora de Belém, aguardando para embarcar nos ônibus que os levariam até o ponto de início da caminhada.

Pontualmente às 5h, os primeiros ônibus começaram a sair e, minutos depois, chegavam próximo à nascente do Rio das Mortes, local onde tem início o Caminho de Belém.

À medida que os primeiros raios de sol surgiam e cerca de mil pessoas já estavam reunidas, uma van trouxe a imagem de Nossa Senhora de Belém. Houve grande movimentação dos fiéis ao redor do andor da santa, todos desejando registrar o momento com uma foto ao lado da Virgem Maria.

Pouco antes das 6h, padre Jean Patrik, cura da Catedral, deu a bênção aos peregrinos, que iniciaram a caminhada acompanhados do andor de Nossa Senhora. Padre Matheus Kurta, reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, seguiu com o grupo.

Muitos carregavam cajados, celulares para registrar o momento, mochilas e garrafas d’água para se hidratar. Crianças, jovens, adultos e idosos formavam um grupo diverso, mas unidos pela mesma devoção à padroeira de Guarapuava. A caminhada começou conforme o previsto, às 6h do dia 2 de fevereiro de 2025.

A caminhada

O trajeto de 12,7 km foi planejado para ser percorrido em três horas, permitindo que os peregrinos contemplassem a natureza e tivessem momentos de reflexão e oração.

Durante o percurso, algumas paradas foram feitas em capelinhas à beira do caminho e em pontos de apoio com água, frutas e sanitários.

A equipe da Pascom da Catedral registrou depoimentos dos peregrinos, que foram compartilhados nas redes sociais. “O caminho é muito bom, um pouco cansativo na serra, mas cada minuto vale a pena”, disse uma jovem.

Sobre a motivação, outra peregrina afirmou: “Viemos pela fé em Nossa Senhora. Claro que, no coração, trazemos nossas intenções, pela família, pelo trabalho”.

Uma senhora fez todo o percurso descalça. “Era uma experiência que eu queria viver há muito tempo, e tenho bons motivos para fazer essa caminhada, ainda mais agora descalça.”

Dona Maria Glina, de 79 anos, que havia participado dos nove dias da novena, revelou que iniciou a caminhada com receio: “Vim achando que não conseguiria, porque estou com duas fraturas em vértebras da coluna. Até agora, estou conseguindo. Acho que vou terminar a caminhada sem precisar de apoio. Tenho esperança”. E conseguiu.

O encontro

Na sexta-feira (31), 130 peregrinos partiram da cidade de Pitanga, percorrendo 89 km a pé até Guarapuava. Chegaram na manhã do dia 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Belém.

Às 8h40, na Avenida Manoel Ribas, a cerca de 600 metros do santuário, ocorreu o encontro entre os dois grupos de peregrinos. Juntos, seguiram para o Santuário Diocesano, onde foram acolhidos pelo bispo diocesano, Dom Amilton Manoel da Silva.

Conterrâneos

Um grupo de 53 peregrinos da cidade de Osvaldo Cruz (SP), terra natal de Dom Amilton, viajou de ônibus até Guarapuava. Eles participaram da festa de Nossa Senhora de Belém e visitaram outros locais importantes da diocese, fortalecendo os laços de amizade, fé e devoção.

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