Quem é o maior?

As pessoas com frequência querem ser grandes. E, movidas pela “sabedoria do mundo”, lutam com todas as forças para conseguir os primeiros lugares; aí está a origem de muitos conflitos.

A 1ª leitura (Sb 2,12.17-20) aponta conflitos na comunidade de Alexandria. No século 1º a.C., os judeus praticantes de Alexandrina são hostilizados pelos pagãos e desprezados pelos judeus não praticantes. O autor sagrado reflete sobre o destino dos “justos” e dos “ímpios”.

Na 2ª leitura (Tg 3,16-4,3), Tiago exorta os cristãos a viverem segundo a “Sabedoria de Deus” e denuncia a desunião na sua comunidade, apontando a raiz de tudo isso: “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda a espécie de obras más…”. Uma oração realizada nesse clima não pode ser escutada por Deus.

O Evangelho (Mc 9,30-37) apresenta um conflito entre os apóstolos. Ao longo da caminhada para Jerusalém, Jesus vai catequizando e mostra que a busca do poder não pertence ao reino de Deus e faz o 2º Anúncio da Paixão. Os discípulos não compreendem e surge entre eles um forte conflito, que revela a ambição de poder: “quem seria o maior?”. Jesus, então, aponta o caminho para ser o maior, o serviço: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos”. Como as crianças: “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças é a mim que estará acolhendo”. Criança é sinônimo de pessoa necessitada e dependente, que inspira cuidado.

Quais as crianças que suscitam a nossa solidariedade? Qual é o tipo de grandeza que estamos procurando?

Bom domingo!
Deus te abençoe +

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