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O templo e Cristo

A Quaresma é um tempo de purificação da nossa vida cristã, como também de purificação do nosso coração. As leituras nos falam dessa realidade.

Na 1ª leitura (Ex 20,1-17), Deus entrega a lei, num contexto de êxodo e de Páscoa. Os 10 mandamentos brotaram do amor de um Deus “Libertador”, que depois de ter libertado seu povo da escravidão material do Egito, queria libertá-lo também da escravidão moral das paixões e do pecado.

Na 2ª leitura (1Cor 1,22-25), Paulo afirma que o projeto de salvação, passa pela morte de Jesus na cruz. Cristo Crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, é para os que crêem, a maior prova do amor do Pai pela humanidade. Assim, o amor é a nova lei.

No Evangelho (Jo 2,13-25), Jesus se apresenta como o novo templo. O templo era um lugar muito sagrado para os judeus. Todo judeu devia ir ao templo de Jerusalém ao menos uma vez por ano para oferecer um sacrifício a Deus. Estas ofertas para os sacrifícios faziam girar muito dinheiro e provocavam abusos e exploração. O gesto ousado de Cristo, de pegar o chicote e expulsar os vendilhões, não é apenas zelo de purificação do templo, mas também o anúncio da abolição do velho templo e do culto aí celebrado. Jesus Cristo, agora é o novo templo, não construído de pedras, mas o “lugar da presença” viva de Deus. Pelo batismo, também nos tornamos templos vivos de Deus, e é nesse templo que se deve oferecer um verdadeiro culto em espírito e verdade.

Campanha da Fraternidade 2024:
Amizade social e fraternidade: o que é preciso purificar na religião e em nós, para continuarmos a serviço da vida e da esperança?

Bom domingo!
Deus te abençoe.

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