Celebramos a festa da Epifania e a conclusão do tempo litúrgico do Natal, lembrando a adoração de Jesus pelos Magos. Toda liturgia de hoje é permeada pelo sentido universal da obra de Cristo. A palavra “Epifania” significa: Manifestação de Deus à humanidade; Jesus, como “Luz – Estrela” que atrai a si todos os povos.
A 1ª Leitura (Is 60,1-6) anuncia a chegada da Luz salvadora do Senhor, que alegrará Jerusalém e que atrairá a ela povos de todo o mundo. Jesus é a Luz que vence as trevas do pecado e da opressão e que dá ao mundo um rosto mais brilhante de vida e de esperança. Hoje a Igreja é a comunidade dos que aderiram a Jesus e acolheram essa Luz.
A 2ª leitura (Ef 3,2-3.5-6) apresenta o projeto salvador de Deus, como uma realidade que vai atingir toda a humanidade juntando judeus e pagãos, numa mesma comunidade de irmãos, a comunidade de Jesus.
O Evangelho (Mt 2,1-12) apresenta Jesus como a luz, que traz a salvação para todos. Os magos, representando todos os povos da terra, vão a Jerusalém, ao encontro de Jesus, e o aceitam como “salvação de Deus” e O adoram. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal. A Estrela é a pessoa de Jesus. Os Magos são todos os que se deixam guiar pela sua mensagem de paz e de amor. Há, nesse Evangelho, três grupos: O Povo de Israel que rejeita Jesus (Herodes), os guardiões do Templo (sumos sacerdotes e escribas), indiferentes, e os “magos” (pagãos) que O adoram. Com quem nos assemelhamos? Nesse relato, descobrimos também as etapas do nosso caminho: sensibilidade em distinguir os sinais de Deus e generosidade em aceitar.
Ofereçamos ao Menino, o ouro, que é reconhecimento da sua realeza e do nosso amor, o incenso, como reconhecimento da sua divindade e do nosso serviço, e a mirra, reconhecimento da sua humanidade e da nossa disponibilidade.
Bom domingo!
Deus te abençoe.