A Liturgia deste final de semana nos convida à alegria, “Gaudete” – Gaudium. Próximos do Natal, recordemos o que tem insistido o Papa Francisco: “Cristãos sejam alegres!”.
A 1ª leitura (Is 61,1-2.10-11) é uma declaração de alegria, pela “boa notícia” de salvação, prometida por Deus. Os retornados do exílio estão desanimados pela frieza com que foram recebidos pelos habitantes de Jerusalém. O Profeta tenta acordar a esperança e a salvação. Além da reconstrução de Jerusalém e a restauração das glórias do passado, anuncia a libertação dos pobres, dos oprimidos e dos marginalizados. O Povo reage agradecido numa atitude de louvor e alegria.
Na 2ª leitura (1Ts 5,16-24), Paulo exorta à alegria: “Estejam sempre alegres”. O texto ensina onde nasce a verdadeira alegria: da oração. “Rezai sem cessar, dai graças”; da abertura do coração aos apelos do Espírito; e uma vida moral irrepreensível.
No Evangelho (Jo 1,6-8.19-28), João Batista dá o grande motivo da alegria: Saber que Cristo já está no meio de nós, embora talvez não o testemunhemos suficientemente. “Já está no meio de vós aquele que ainda não conheceis…”. O texto apresenta inicialmente João Batista, com uma missão concreta: “Dar testemunho da luz”. Na segunda parte, temos o “testemunho de João” sobre sua pessoa: Ele é apenas a “voz” que clama no deserto convidando a preparar o caminho do Senhor. Nós também somos convidados a ser uma “voz” que clama no deserto, anunciando o Cristo presente no meio de nós.
Que espécie de “voz” somos nós? Quais os desertos, nos quais devemos clamar? Temos dado espaço, em nossa vida, para a luz?
Bom domingo!
Deus te abençoe.
MARANATHA!