Com a solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico, no qual celebramos os principais mistérios de nossa fé. As leituras nos falam desse Rei e do seu Reino. O Reino de Deus é uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há de vir. Três aspectos da realeza de Cristo aparecem nas leituras:
Na 1ª leitura (Ez 34, 11-12.15-17), Deus se revela como um Rei Pastor, totalmente dedicado ao bem de suas ovelhas. O profeta Ezequiel, depois de denunciar os “maus pastores” que exploraram o povo, consola com uma mensagem de esperança: Deus será o Bom Pastor, que libertará e reconduzirá as ovelhas dispersas para a terra prometida. Essa profecia se cumpre em Jesus, o Bom Pastor.
A 2ª leitura (1Cor 15,20-26.28) apresenta um Rei Soberano, vencedor da morte e do pecado, estabelecendo uma realeza universal.
O Evangelho (Mt 25, 31-46) mostra um Rei Juiz. A Parábola apresenta o “Filho do Homem”, no final dos tempos, sentado no seu trono, separando as pessoas, como o Pastor separa as ovelhas dos cabritos. Ele não julga e nem condena. É a pessoa que se julga e se condena pelas obras de Misericórdia que realizou ou não.
“Vinde benditos de meu Pai… Recebei o Reino que meu Pai vos preparou…”, “Afastai-vos de mim, malditos, ide para o fogo eterno…”.
Esta cena é uma catequese que nos revela que o amor aos irmãos é uma condição essencial para fazer parte do Reino. Cristo protege os necessitados e se identifica com eles.
A Igreja recorda hoje o “Dia do Leigo”. É a vocação de todo cristão, que significa trabalhar por uma sociedade mais justa e fraterna, anúncio do Reino definitivo.
Bom domingo!
Deus te abençoe.
