A Liturgia deste domingo nos convida a refletir sobre valores nos quais fundamentamos a nossa existência e ajudam a escolher esses valores.
Na 1ª leitura (1Rs 3,5.7-12), o rei Salomão escolhe o seu tesouro: a Sabedoria. No início de seu reinado, o jovem rei vai a Gabaon, onde se achava o Tabernáculo sagrado construído por Moisés, a fim de oferecer sacrifícios ao Senhor. Isso agrada o Senhor e convida-o a pedir o que quisesse. Salomão escolheu o mais importante: um coração “sábio” para governar seu povo com justiça e retidão. Deus lhe concedeu uma sabedoria inigualável e outros três valores não solicitados: riqueza, glória e vida longa.
A 2ª leitura (Rm 8,28-30) apresenta etapas do caminho que conduz à Salvação. Precisamos da Sabedoria de Deus, para discernir o desígnio de Deus.
No Evangelho (Mt 13,44-52), Jesus apresenta o seu tesouro: o Reino de Deus. É a conclusão do 3º Discurso de Jesus, com as últimas três “Parábolas”: o Tesouro, a Pérola e a Rede. O Reino de Deus é um tesouro escondido… uma pérola que se procura… A descoberta desse tesouro e dessa pérola, provoca em quem os encontrou, duas atitudes: “renúncia” para que não se confunda os valores do Reino, com os “valores” terrenos e “alegria”, pois todo comerciante que realizou um bom negócio sente-se feliz, mesmo tendo de se desfazer de muitos bens. Na 3ª Parábola, Jesus apresenta o Reino de Deus como uma rede. A Igreja é comparada a uma rede de arrastão, lançada ao lago, que apanha peixes de todos os tipos e qualidades e cada um é responsável pelas suas escolhas.
Deus e a instauração do seu Reino tem sido realmente o nosso tesouro?
Bom domingo!
Deus te abençoe.