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Pastoral Carcerária promove formação para novos agentes em Guarapuava

“Estive preso e vieste me visitar.” (Mt 25,31-46)

A Pastoral Carcerária da diocese de Guarapuava convida todos os interessados para participar da Capacitação para agentes. Será no próximo domingo, dia 16 de abril, a partir das 8h30 na paróquia Santa Terezinha. A formação contará com a assessoria da irmã Luciene de Mello, coordenadora da Pastoral no Paraná.

Em Guarapuava, a Pastoral Carcerária atua em todas as unidades penais da cidade e também na unidade penal feminina de Pitanga (PR). O objetivo do encontro é formar agentes que possam atuar nas demais cidades da diocese.

Para participar, é necessário preencher o formulário do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzoYwAuvGeAPHxsLnhKsPb2nzr40BYYrmKVP67K8QA0gPpoA/viewform

O atendimento que a Pastoral Carcerária realiza nas cadeias é exclusivamente religioso. Os agentes são os responsáveis por realizar Celebrações da Palavra, Missas e preparar as pessoas privadas de liberdade para receber os sacramentos. Em entrevista para a Rádio Cultura FM 94,3, Elisabete Nogalski, agente da Pastoral em Guarapuava, destacou as parcerias as ajudas que os agentes recebem em Guarapuava:

“Este ano tivemos a presença de dom Amilton (Manoel da Silva) na PIG (Penitenciária Industrial de Guarapuava). Eles gostaram muito desse momento. Foi muito forte, muito reflexivo. Temos também o apoio das irmãs da Caridade Social, em especial a irmã Laura Marcelino, em Pitanga. Também o ministério de Música que ajuda nos encontros e nas partilhas.

Elisabete também falou sobre os planos de iniciar os trabalhos da Pastoral em outras cidades e um pouco sobre o que é necessário para se tornar um agente:

Queremos implantar a Pastoral Carcerária em todas as paróquias onde tem unidades prisionais, como em Manoel Ribas, Laranjeiras do Sul, Pinhão e Prudentópolis. Para quem quiser ser um agente, é preciso ter mais de 18 anos e se dedicar ao trabalho voluntário de uma a duas horas por semana. Fazemos as escalas de visitas, sempre duas ou três pessoas por unidade, estabelecidos pelas equipes de segurança. Também fazemos encontros quinzenais para estudar, refletir, rezar e partilhar experiências que tivemos nas visitas. É preciso ser uma pessoa aberta, que cultiva a oração, ter boa vontade e estar disponível para doar-se nesse tempo para pessoas que normalmente se fecham os olhos, não querem ver, mas estão aí, existem e precisam do nosso trabalho como Igreja”.

Fotos: Missas nas Unidades Prisionais de Guarapuava.

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