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Alegria e dor

Reflexões de dom Amilton Manoel da Silva, CP, sobre as leituras do Domingo de Ramos.

Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa. A celebração começa com o rito da bênção dos ramos, a leitura da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a procissão. Termina com a celebração da Eucaristia e a proclamação da Paixão.

A 1ª leitura (Is 50,4-7) apresenta a Missão do “Servo Sofredor”, que testemunhou no meio dos povos a Palavra da Salvação. Os primeiros cristãos viram nesse “Servo” a figura de Jesus. O Salmo tem grande importância: é mencionado por Cristo na Cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”.

A 2ª leitura (Fl 2,6-11) é um hino, que apresenta o “despojamento” de Jesus. Humilhou-se até a morte de cruz como o Servo de Javé, mas foi glorificado como Filho de Deus na Ressurreição.

O Evangelho (Mt 26,14-27,66) convida a contemplar a Paixão e Morte de Jesus. Mateus relaciona os fatos da Paixão como cumprimento das Escrituras, pois escreve para cristãos, provenientes do judaísmo. Por isso, quer demonstrar que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas. Só em Mateus aparece o relato da Morte de Judas. O episódio deixa clara a falsidade do processo e a inocência de Jesus. Mateus fala do sonho da mulher de Pilatos e da lavagem das mãos. Descreve que o “véu do Templo rasgou-se em duas partes… a terra tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos e muitos dos corpos, que tinham morrido, saíram do sepulcro, entraram na cidade e apareceram a muitos”. Finalmente, só Mateus narra o episódio da “guarda” do sepulcro. Para os cristãos, o sepulcro vazio era a evidência de que Jesus tinha ressuscitado.

Bom domingo!
Boa Semana Santa!
Deus te abençoe.

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