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Sínodo dos Bispos 02 – OUVINDO

Confira a síntese da segunda de dez perguntas realizadas durante os trabalhos de escuta do Sínodo dos Bispos.

Durante um ano, a cada mês, os meios de comunicação da diocese de Guarapuava publicarão uma parte da síntese diocesana do Sínodo dos Bispos. Todos os fiéis são convidados a refletir sobre o conteúdo, importante para entendermos quem somos, onde estamos e para onde vamos. 

Confira a resposta para a pergunta: “Em nossas comunidades, a quem estamos ouvindo e como estamos ouvindo?“. Os entrevistados tiveram a oportunidade de mostrar com quem a Igreja está em “dívida de escuta“. 

Confira a síntese:


Síntese da questão 02:  OUVIR

Respeitando a pluralidade cultural e religiosa de cada indivíduo, pois o Sagrado se manifesta na diversidade, todos fazemos parte da igreja, somos igreja, temos o dever de evangelizar, uma vez que somos batizados, deixar que a palavra de Deus nos oriente a viver a acolhida e promover a participação de todos. O ouvir do processo sinodal diocesano, percebeu-se uma comunhão frente às respostas do povo de Deus. Reconhece que o ouvir, não se dissociou do sentir, do preocupar-se, do atuar e do propor-se. 

Sobressaiu-se nos relatórios que as vozes deixadas de ouvir, muitas vezes, são: pobres, negligenciados sociais, imigrantes, casais de segunda união, crianças, jovens, mulheres, dependentes químicos e viciados, alcoólatras, pessoa com deficiência, comunidade LGBTQIA+, negros, indígenas, divorciados, presos, marginalizados, prostitutas, mãe solo, ateus, desempregados, doentes (acamados, psiquiátricos e psicológicos), viúvos/as, professores, agentes de pastorais, agentes de saúde e amigos. 

No ambiente familiar expressaram-se de que não se ouvem entre os membros: filhos/as, pais, irmãos/as, avós, responsáveis. À luz da fé, deixa-se de ouvir a Palavra de Deus e a voz do Espírito Santo, bem como o Santo Padre, Bispos, Padres, tal qual a Tradição e o Magistério da Igreja, leigos/as, catequistas, consagradas/as, lideranças e pastorais, afastados da igreja, irmãos sem sacramentos, os recém-chegados na comunidade e irmãos de outras doutrinas.

O sentir do não ouvir, revelou-se através de expressões: Igreja fechada; muito egoísmo; falta acolhida e recepção ao outro; falta de unidade, diálogo, escuta, abertura, humildade e acolhida entre as pastorais e lideranças. 

O preocupar do não ouvir, revelou-se através de expressões: Muitas vezes o que atrapalha a escuta é o medo, a rejeição, o não se comprometer, e por vezes a falta do tempo de escuta na comunidade.

O atuar no ouvir, revelou-se através de expressões (vida religiosa): O trabalho da escuta entre os religiosos acontece nos atendimentos diários na vida pastoral, bem como para todos que nos procuram em busca de apoio. Nos casos mais “especiais” fazemos questão de contar com a ajuda dos órgãos públicos que possam estender um apoio de forma concreta aos que mais necessitam.

O propor no ouvir, revelou-se através de expressões: Formação nas comunidades e também ampliar a Pastoral da Escuta em todas as Paróquias (com psicólogos, terapeutas e outros profissionais preparados). 

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