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Prudentópolis Pr

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História

Prudentópolis fez de sua terra o Berço de Fé. Não é por acaso que recebeu o nome de “Terra da Oração” pela religiosidade de seu povo e pelas numerosas igrejas encravadas neste chão, colonizado por bandeirantes e imigrantes poloneses e ucranianos. No I livro do Tombo da Paróquia São João Batista as crônicas norteiam que no ano de 1896, 500 famílias polonesas vindas da Galícia chegaram a Prudentópolis. Dez anos depois, chegaram mais 650 famílias entre ucranianos e poloneses e se estabeleceram aqui. A parte espiritual era atendida pelos padres brasilianos Silvestre Kizena e um ano depois José Martinhuk, ambos rezavam nos dois ritos.

Em 1900, a pedido dos poloneses, veio da Europa o padre Antonio Ryman que construiu na praça, onde hoje se encontra a Igreja Matriz, uma pequena capela comum para os brasileiros, poloneses e alemães. Neste mesmo ano foi separada da matriz de Guarapuava por dom José Barros Camargo, primeiro bispo de Curitiba.

Em 1905 padre Ryman volta para a Polônia e os poloneses pedem aos padres da Congregação dos Vicentinos para tomarem conta da colônia.

Em 1906 dom Duarte Leopoldo da Silva, segundo bispo de Curitiba, nomeia o padre Jacyntho Miesopust e o padre Francisco Chylascek, seu adjunto, para a Capelania que neste mesmo ano recebe o titulo de Curato. Os Poloneses construíram sua igreja de madeira. O construtor mestre foi o Senhor Romão Lubacheski (ucraniano) e foi dirigida pelo Coronel João Lech.

O incêndio na igreja

No dia 30 de maio de 1949 pelas 20 horas um terrível incêndio vitimou a Igreja polonesa Nossa Senhora das Graças, que há mais de 40 anos abrigava os fieis. Acredita-se que tenham sido um curto circuito que iniciou a tragédia, logo após a novena. Alastrou-se rapidamente. Os sinos foram tocados, muita gente tentou ajudar, mas a seca, a madeira e o estoque de velas e querosene no interior impediram que se obtivesse êxito. Alguns objetos e a imagem do Sagrado Coração de Jesus foram salvos.

Não demorou muito para que os poloneses se organizassem e iniciasse um novo projeto. Reuniu-se grande número de imigrantes e descendentes da cidade e interior e decidiram construir a igreja por conta própria. Em seguida alguns representantes José Dietrich, Valdomiro Vasco Decks, Miecislau Psigoski e Estanislau Keller, foram a Ponta Grossa pedir ao Bispo autorização para a nova construção. A licença foi concedida e dom Antonio Lazarotto sugeriu as medidas para que a construção fosse um Santuário. Foi procurado o engenheiro J. Fincenski de Curitiba que desenhou a planta sendo aprovada por todos.

No dia 4 de junho de 1950, Ano Santo, às 11h30, após uma missa campal, foi realizada a benção da pedra fundamental pelo padre Tadeu Diedzir, CM, e ata da cerimônia foi escrita em pergaminho e lacrada em uma garrafa depositada no centro da parede, atrás do altar mor do Santuário. Nesta ata estão registrados todos os nomes das autoridades eclesiais, civis e militares da época bem como da comissão Pró Construção da Igreja: Presidente: José Alberto Dietrich, vice-presidente: Estanislau Keller e Miecislau Pszygoski, 1º secretário: Valdomiro Vasco Decks, 2º secretário: Augusto Szatkovski, 3º secretário: Miguel Malanski, 1º tesoureiro: João Szatovskicz Sobrinho, 2º Tesoureiro José Mazurkievicz, 3º Tesoureiro: Romaldo Klosovski. Tudo foi transmitido pelo serviço de auto-falante.

 Como o número de autoridades e presentes era muito grande e todos queriam assinar a ata, a garrafa com a ata só foi depositada na urna às 18 horas, no momento que os sinos tocaram para o Anjo do Senhor. Foram oito anos de trabalho, dedicação e oração e, no dia 30 de maio de 1958 às 7h, começou a consagração do Santuário com missa solene presidida pelo então bispo de Ponta Grossa, dom Antonio Mazzarotto. A igreja foi dedicada a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

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