Reflexões de dom Amilton Manoel da Silva, CP, para o 4º domingo do Tempo Comum.
Todos nós procuramos a felicidade. Onde encontrá-la? Muita gente a busca na riqueza, no conforto, no status, no poder e sacrifica tudo para conseguir isso. Mas onde está a verdadeira felicidade?
Na 1ª leitura (Sf 2,3; 3,12-13), o Profeta Sofonias afirma que são felizes os pobres e humildes, que depositam sua esperança no Senhor. É a primeira vez, na Bíblia, que ser pobre recebe um significado diferente.
Na 2ª leitura (1Cor 1,26-31), Paulo lembra que os primeiros a serem chamados são sempre os pequenos, os pobres, os que o mundo despreza, mas que são grandes no Reino de Deus.
O Evangelho (Mt 5,1-12) apresenta a proposta do Reino de Deus: as Bem-aventuranças. Elas são um retrato de Jesus e um modelo para os seus seguidores. O Bem-aventurado por excelência é Jesus Cristo, que revelou quem é Deus (Pai) e apresentou o seu Reino (Deus agindo entre nós e em nós). Segundo Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, o centro das Bem-aventuranças está nas duas últimas: os puros de coração, pois verão a Deus, e os pacíficos que serão reconhecidos como filhos de Deus. As anteriores são um caminho para se chegar no centro. As primeiras estão voltadas para Deus (os pobres, os aflitos e os mansos) as outras voltadas para o próximo (a misericórdia e a justiça). A oitava (perseguições) é consequência, se vivermos as cinco primeiras. As Bem-aventuranças são uma síntese dos Evangelhos, um caminho de santidade (Gaudete et Exsultate – Papa Francisco).
Onde procuramos a nossa felicidade e a nossa segurança?
Bom domingo!
Deus te abençoe.